Entrega Final

Base de dados com documentação dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes.


Cabine Telefónica , Patricia Gomes Figueiredo, 2022
 

 

    Com base na proposta e nos conteúdos apresentados e fornecidos, decidi construir o meu trabalho de cariz auditivo, como pedido, mas através de processos naturais.
   Para reforçar a ideia de “natural” e do “sem eletricidade”, optei pela adoção do conceito do “telemóvel de copo”.                                
Algo tão simples que sempre me fascinou, requer apenas um amigo, dois copos e um fio! Esta ciência quase poética fazia-me questionar e hoje depois deste trabalho consegui dar ao meu eu de 2010 respostas.
Ao falar para dentro de um copo, fazemos com que o ar no dele vibre para a frente  e para trás muito rapidamente (aproximadamente 1000 vezes por segundo). E é isso o que nós chamamos de som. Essa vibração vai se propagar até bater no fundo do copo, que acabará a funcionar como uma membrana, passando a vibrar também muito depressa para frente e para trás.
    Essas vibrações não são visíveis porque o fundo do copo movimenta-se pouco e rapidamente. Toda a “magia” acontece quando ao copo em movimento se acrescenta um fio ligado a um segundo copo. O fundo do copo faz com que puxe e liberte o fundo do outro copo que também acaba por seguir o movimento, como se fosse uma membrana. Esse puxar e soltar gerará vibrações para dentro do segundo copo. Assim sendo, se outra pessoa colocar o ouvido próximo, poderá ouvir a voz de quem falou no primeiro copo de forma bastante nítida.
    O segredo para o telefone funcionar está no fio que une os dois copos e que deve estar bem esticado, de maneira que possa transmitir os puxões dados por uma membrana para a outra, ou seja, conduzir o som de um copo para o outro. Assim, a voz viaja pelo fio e chega ao outro lado,
   Com objetivo de tornar isto mais eficaz, mas não desfazendo o conceito, mantive os copos e alterei os fios por tubos condutores de som, para evitar a necessidade de estarem esticados.
O meu processo passou por criar uma estrutura grande o suficiente para que eu conseguisse caber la dentro, o objetivo era que estiticamente fizesse lembrar as cabines telefónicas inglesas, no entanto, recheada de esponja isoladora, para reservar todo o som emitido por mim, do interior da caixa, até de facto haver a intenção de o passar para fora através do telefone.

O que correu mal:

    Ao incluir no trabalho a minha participação através do interior da caixa, isso implicou uma rutura no seu isolamento, fazendo assim com que, apesar de isolar o som, não o fazia a 100% tornando o meu objetivo de fazer sons mais agressivos no interior da caixa, inalcançável.

Para além de que, esponja isoladora é muito cara e tive de recorrer ao mais acessível.


Tarefas:
- Pesquisar como fazer dar certo o telefone de fios
- Fazer lista de materiais para executar a minha ideia
-Procura online da esponja isoladora mais económica
- Arranjar todos os materiais da lista (esponja, fita cola isoladora, tinta spray, 2 caixas de papelão, tubos condutores de som, copos de plástico)
- Trazer todos estes materiais, alguns de grande dimensão para a faculdade *
- Fazer das duas caixas uma
- Isolar a caixa
- Furar os copos e colocar o tubo
- Furar a caixa e colocar os tubos com os copos
- Ver se funcionava (se isolava, se passava o som apenas pelo tubo) *
- Pintar a caixa
- Gravar o vídeo *
- Apresentar 


`* Pessoas envolvidas na produção
- O meu namorado, o Miguel, trouxe-me os materiais de carro e ajudou-me a leva-los até à sala
- Os colegas da turma que iam passando, colocavam o copo no ouvido para ver se conseguiam ouvir
- A colega de turma, a Victoria, que me ajudou aparecendo no vídeo

https://drive.google.com/file/d/1ZIeFtx6ZoivI895csJhmE7aPkdiQpm2_/view?usp=sharing