Proposta de trabalho tinkering

Physical computing is best understood by doing it rather than talking about it[…]

O’Sullivan, Dan and Igoe, Tom, 2004.

https://www.hangar.org/docs/docs_lab/PhysicalColmputing.pdf


Tinkering is what happens when you try something you don’t quite know how to do, guided by whim, imagination, and curiosity. When you tinker, there are no instructions—but there are also no failures, no right or wrong ways of doing things. It’s about figuring out how things work and reworking them.

Banzi, Massimo, 2009.

http://cmuems.com/resources/getting_started_with_arduino.pdf

Após a introdução ao microcontrolador arduino e ao ambiente de programação MAX, bem como da apresentação em aula de trabalhos e experiências de diversos autores, cada grupo de 3 estudantes vai conceber, produzir, documentar e apresentar uma obra de arte cuja experiência estética envolva um qualquer sistema original de computação física. A obra deverá produzir fenómenos sonoros e/ou visuais e deverá integrar pelo menos um microcontrolador bem como um ou vários tipos de transdutores (sensores ou atuadores).


Figura 1:  Ilustração de um sistema de computação física segundo Dan O’Sullivan, Dan e Tom Igoe, Physical Computing, 2004

Calendário:

27 de Outubro – Apresentação da proposta e visualização de trabalhos e experiências de diversos autores. Organização dos grupos.

3 e 8 de Novembro – Mini workshop de Arduino e MAX.

10 de Novembro —Brainstorming, levantamento de recursos e possibilidades. Apresentação das intenções de cada grupo à turma.

15, 17, 22 e 24 de Novembro – Materialização, Execução.

29 de Novembro – Apresentação dos projectos finalizados.

6 de Dezembro – Apresentação da arte final e preparação da exposição.

12 de Janeiro – Entrega final da documentação no Moodle da descrição e documentação audiovisual do projeto documentado.

Horas de trabalho:

(40 presenciais + 56 trabalho autónomo) x 3 estudantes = 288 totais.

Relatório:

Semanalmente, cada estudante actualiza e entrega ao docente um relatório do trabalho realizado que especifique objectivamente as tarefas desenvolvidas bem como o tempo despendido a realizar cada uma dessas tarefas.

Bibliografia disponível na biblioteca da FBAUP:

Eustáquio, Luís Miguel Simões. Uma exploração de open hardware no campo da imagem, FBAUP 2012.

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/70332/2/23839.pdf

Manovich, Lev. Software takes command, Bloomsbury, 2013.

Outra bibliografia sugerida:

Banzi, Massimo. Getting started with Arduino, Dale Dougherty, 2008.

http://cmuems.com/resources/getting_started_with_arduino.pdf

M. Mims, Forrest. Getting Started with Electronics, 1983

http://wbrc.in/ham/getting-started-in-electronics-forrest-m-mims-iii.pdf

O’Sullivan, Dan and Igoe, Tom. Physical Computing, Thomson Course Technology PTR, 2004.

https://www.hangar.org/docs/docs_lab/PhysicalColmputing.pdf






162/1
Registo da instalação 162/1, 2022
Imagem:
162/1, 2022

Um trabalho realizado por António Henriques, Júlia Furtado, Mateus Faia e Samuel Silva, no âmbito da unidade curricular Atelier I - Multimedia, do docente André Rangel, no ano letivo 2022/2023.

Foi neste projeto utilizado o Arduíno, onde se realizou uma programação em milissegundos, e o Max, para criar uma sincronização de áudio. Foi executado e editado um áudio que surge a partir de ferros que batem contra louças e vidros. Deste surge uma programação em loop com cerca de 900 linhas de código, que sintonizam em milissegundos. Para que tudo fique corretamente sincronizado, criou-se um patch no max que recebe a informação do início do loop, e começa o áudio em sincronização com as luzes. A ligação dessas mesmas luxes é feita através de 1 módulo de 8 relés. Para os motores foi adaptado um sistema, também de relés, que define se os motores farão as luzes descer ou subir. Isto é feito através de 2 relés que invertem a polaridade dos motores em loop, utilizando um segundo módulo, um segundo código, e um segundo microcontrolador Arduíno. As luzes foram montadas com leds aplicados a 6 ripas de madeira, suspensas, penduradas ao teto, de uma forma que permitiu movimentarem-se segundo a forma como foram programadas. Não só utilizamos os leds brancos como também uma luz vermelha, que achámos que garantiu uma grande força ao trabalho. Optamos por utilizar também uma máquina de fumo para desenvolver o ambiente que pretendíamos no espaço escuro. Este foi não só um trabalho de competência na programação e na montagem, como também de preparação do espaço para que este conseguisse acolher o trabalho da forma expositiva que considerámos mais adequada.

Não foi prioridade para nós este trabalho ter um conceito, ou ser interativo, tornando-se o nosso objetivo mais direcionado para criar uma espécie de ambiente, ou atmosfera, um espetáculo de luzes que envolvesse o espetador, que se torna absorto ao observar a obra, focando-se em acompanhá-la. Portanto, o resultado é fruto de evoluções a partir de opiniões, conversas e ideias que achamos que seriam interessantes ao longo do trabalho, com o objetivo traçado de que o espetador tivesse uma sensação de infusão num espaço. Esta conexão espetador/obra foi para nós de grande importância.

 Neste projeto tivemos o auxilio pontual de Ana Miranda, Inês Vieira e Vitória Sousa.