Entrega SAV

Entrega final dos trabalhos de sincronismo audiovisual produzidos pelos estudantes.


Lá de Baixo
Alexandre Soares
https://youtu.be/gXsdaz6hRZU

O projeto “lá de baixo” consiste distorção de imagem vídeo, captada e apresentada em tempo real, de acordo com a produção de som ou ruídos, também captados e distorcidos no momento.

Para isto, usei o programa Max msp. Comecei por pesquisar e adaptar certos objetos que encontrei na internet, para criar reações na imagem de acordo com faixas sonoras. De seguida, tornei o patch interativo, na medida que, em vez de utilizar ficheiros já gravados de áudio e vídeo, captar por uma câmara e por um microfone a informação presente no local.

Após alcançar este patamar, que já respondia à proposta de criar um sincronismo entre áudio e vídeo, decidi avançar mais. Assim, no sentido de corromper mais a imagem vídeo apresentada, selecionei parte de um “motion tracker” criado no max, e adicionei-o e entrelacei-o com o trabalho. A partir de aqui, os frames captados pela câmara, seriam comparados ao anterior e a diferença demarcada por manchas brancas (este teve muito mais sucesso quando desenvolvi no computador, dada a câmara estar muito próxima do espetador, estas diferenças no movimento eram muito mais perceptíveis). Depois de uma exploração do objeto degrade, sugerido pelo professor, apercebi-me de possibilidade de transições do áudio captado, de maneira que acabei por aplicar 4 transições todas somadas num único canal de áudio (-2 tons, -3 tons, -5 tons e -7 tons), dando assim uma ainda maior distorção do som.

Por sua vez a montagem do espaço foi baseada nesta ideia das transições. Assim, em vez de apresentar o sinal vídeo num único ecrã com boa resolução de imagem, apresentaria em vários televisores que haveria já visto na faculdade, dando assim continuidade à distorção do vídeo e criando tanto um paralelo como uma unificação dos vários tons apresentados no áudio. Com a ajuda da técnica Patrícia Almeida, testei os vários televisores trc encontrados na faculdade: quais os que funcionavam corretamente (só 1); quais os que tinham problemas de mau contacto, mas que conseguiria utilizar; e quais os que nem ligavam... Inicialmente liguei-os através de um cabo hdmi ligado ao conversor digital para analógico e uma horrorosa árvore de disjuntores rca e respetivamente cabos rca. Mais tarde, viria a utilizar adaptadores, derivadores e cabos scart tornando a paisagem destas ligações mais limpa (de notar que este material não havia na faculdade). Seguidamente, selecionei os televisores que iria usar: 3 trc pequenos, 1 médio e um grande (que se encontrava no topo de um armário no estúdio de fotografia e que, no dia da apresentação decidiu ter um mau contacto do cabo de alimentação).

Material

 Código


Etapas do trabalho:

- Pesquisa de referências;

- Concepção do projeto;

- Estruturação;

- Pesquisa e visualização de tutoriais e guides de programação em vários programas;

- Elaboração do ficheiro em Max Msp;

- Teste dos equipamentos de exposição de vídeo e de áudio;

- Compra de materiais e ligações que faltam;

- Montagem do projeto para a apresentação;

- Documentação;


Material utilizado:

- Computador;

- Cabo HDMI;

- Conversor HDMI para RCA;

- Adaptador RCA para Scart;

- Adaptador Scart fêmea Scart fêmea;

- Derivador para 5 saídas Scart;

- 5 cabos Scart;

- 3 televisores TRC pequenos, 1 médio e 1 grande;

- Interface Tascam US-200;

- Microfone;

- Tripé para microfone;

- Cabo XLR;

- 2 colunas Yamaha HS7 pretas;

- 2 cabos RCA;

- 2 adaptadores RCA para Jack;

- 5 plintos;

- (vários cabos RCA e derivadores RCA que não vim a utilizar na apresentação);

 

Pessoas envolvidas:

- Professor André Rangel Macedo – apoio no código max;

- Diana Amadeu – apoio no desenvolvimento do projeto e edição da documentação vídeo;

- Técnica Patrícia Almeida – apoio na fase de testagem de equipamento para exposição;

- Gonçalo Ribeiro, Matilde Florêncio, Samuel Silva e António Henriques – apoio no transporte do equipamento para a galeria da cozinha para a montagem da peça;