Este trabalho surgiu no improviso de desenvolvimentos com novos softwares e na minha vontade de explorar o máximo de recursos e ideias. Ao iniciar o processo criativo foi desenvolvido no FL STUDIOS alguns sons que poderiam vir a fazer sentido, quando juntos com gravações de objetos que já tinham sido exploradas em trabalhos anteriores, como cassetes, interruptores e luzes. A opção de desenvolver beats inspirados na cultura vogue e disco, ocorreu quando adquiri uma bola de espelhos ainda antes da proposta ser apresentada. Após a criação significativa de expriências no fl studios, continuei a trabalhar no som. Recorri ao Audacity para a montagem de um audio final que mais tarde foi adaptado e limitado ao produto visual. Para este, o tempo foi investido na aprendizagem de alguns softwares, como o TouchDesign onde, entre muitos, usei dois patchs que correspondiam à expectativa vibrante dos sons criados anteriormente, juntamente com filmagens, estas mais "sérias" e de certa forma mais obscuras que contrastassem com a parte mais vibrante e que ao mesmo tempo se conjuguem com a parte também ela mais sombria das gravaçãos incluidas no audio final. A montagem foi feita no Adobe Premiere Pro e foi pensada para ser projetada de modo a que desse a sensação de expanção de ecrã quando projetada com o efeito de videomapping sobre um tecido estrategicamente colocado entre o projetor e a parede. Começa com uma espécie de luz branca projetada que afirma a presença do tecido e de que o video será projetado dentro dos seus limites, porém com a sua aceleração e sicronismo com a explosão na música este expande-se de facto para a parede e acontece um jogo de falsas duas projeções ao longo de toda a projeção entre o tecido e a parede. 

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